sábado, 23 de dezembro de 2017

Retrospectiva Óleos +


A Arte, como sendo uma das formas que o ser humano concebe para expressar o sagrado, o belo, o divino, está bem patente nos trabalhos do Artista, homem sensível e intuitivo. Também se vê com clareza a capacidade que o pintor possui de revestir e concretizar as suas ideias, por vezes inspiradas pelos Arquétipos, que mais não são do que as tendências estruturais, visíveis e invisíveis, nos símbolos. Com toda esta simbologia cria imagens ou visões, talvez correspondendo a alguns aspectos da sua vida, onde diferencia o profano do sagrado na busca de um Caminho.

Numa leitura, não muito profunda, desta obra mas com uma visão coerente, sensível e intuitiva, direi que o Artista:
. Procura transmitir a ideia do "jogo" entre o In e o Yang, mostrando a dança entre o feminino e o masculino com imaginação criativa conseguida através das asas dos anjos, que nos levam às duplas visível/invisível, Sombra/Luz.
. Já em outra tela, que me faz lembrar a escultura do Carrascal (Alentejo), o Artista pretenderá evidenciar que quanto maior for a Sabedoria do ser humano, maior será a sua "cruz".
. Apresenta várias telas com simbologia geométrica tridimensional, colorida de acordo com a "Natureza das Cores", como diria Rudolf Steiner. Por fim, serei levada a pensar que Luís Pedro Viana, ao ser interrogado por um discípulo acerca da identidade do Ser Infinito, como o foi Bernardo Claraval, responderia: "É comprimento, largura, altura e profundidade, isto é, Deus Geometrizou.".

Alice Branco

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