Desliza uma aragem fria
que cobre a estátua das virtudes
solvente o azul e verde no teu olhar
a serpente tenta e arrepia.
Como dominas a tua arte
na planura deitada ao pé do rio
se o tempo passa e se faz tarde
o corpo sente esse vazio.
É pela tarde que o vento cai
no talvegue a água corre
orografia bendita do que se esvai
na carne recuperas e não morre.
Ter arte no prazer da verdade
no olhar tentativas de viver
como vives sem alegria e saudade
para ser livre e sempre acontecer.
Luís Pedro Viana
31 de Julho 2013
Condado de Moreira.
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